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sábado, 7 de abril de 2012

Sendo o que nasci para ser

Por Yara Verônica Ferreira

Enxurrada, tempestade, avalanche, sei lá que palavra usar, só sei que tudo parece se encaixar: planos, sonhos, projetos, textos, aulas, amizades. E, como sempre, tudo se resume em muitas palavras.

Ao fechar os olhos, sinto melodias suaves soprando em meus ouvidos e nem sei a origem. Ao cruzar a Marginal Tietê todas as noites, percebo fachos de luz em tom ocre iluminando pequenos pontos na água suja, e, ainda assim são belos. Nesse momento, as músicas parecem gritar dentro de mim, extravaso, tento cantar baixinho para não assustar os demais passageiros.

Não há como explicar essa magia que brota de sentir o sangue profissional pulsando forte, querendo mais, viajando nos próximos encontros, preparando mentalmente o próximo momento de doação. Só me resta suspirar e sentir!

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