Tem público que é sem noção, prefere o sossego dos pés no chinelinho, que curtir um som desses. Mas ele, o mestre da guitarra, definiu bem aquele momento: “não importa o tamanho da plateia, mas o carinho que ela tem por nós.”
E naquele espaço enorme podia-se observar os pezinhos batendo no chão no ritmo de cada música. Enquanto isso, Celso Blues Boys brincava no palco como um menino que se apaixonou pela guitarra desde a primeira vez que a ouviu.
Amo música, mas sou leiga, apenas escrevo sobre sentimentos provocados pela música. Não sei ler partitura e abusada posso até confundir os ritmos, mas nesta sexta (18/02/11), ouvi um misto de rock e blues. Em alguns momentos fechei os olhos e sentia a sensação que o blues também invadia o espaço do rock, mas não houve brigas, desapropriação ou reintegração de posse. Apenas harmonia.
Num dado momento Celso cansou de cantar só com os parceiros do palco, conclamou a plateia, deu bronca porque erramos ou emudecemos, mas como todo bom professor, pacientemente ensinou e mesmo os mais tímidos arriscaram entrar no ritmo.
Lógico que o público pede para ele voltar. Ele volta, lança uns acordes do Hino Nacional, e como boa patriota dá aquela vontade de ouvir todinho, por a mão no coração como meu pai ensinou e cantar junto, mas era só um preâmbulo, estava na hora de aumentar o som... Aumenta que isso aí é rock'n'roll! Você não viu nem ouviu? Que pena!
Legal que você tenha curtido...
ResponderExcluirParece ter sido bom mesmo o show.
Não tinha tido a oportunidade de ler seu blog. Adorei, confesso.
ResponderExcluirQuando der, passe pelo meu: www.nacarolini.blogspot.com
Bem vindo ao meu roll de blog lidos! Também passo a te seguir para acompanhar seus textos!
ResponderExcluirBjo