Quando voltei de férias um amigo me perguntou se tinham sido boas. E tem jeito de passar férias ruins viajando? Mas, pensando bem, pode até ter sim. Afinal, pode dar o azar de viajar com amigos chatos ou só conhecer gente chata. Mas eu dei sorte, também, se não desse, daria um jeito de não continuar no azar, porque não ia ficar aguentando fulano chato que nem conheço.
Então, com toda a minha sorte, viajei com um amigo muito divertido, conheci outras pessoas muito legais e alguns pouco chatos que cruzaram o caminho, fiz de conta que nem conheci. Mal educada eu? Nada disso, só estou preservando meu bem estar... rsrs
Numa bela manhã de sábado lá fomos nós ao nosso último passeio com a Maceió Turismo. Sentimos falta do Vaqueiro, mas a gentileza dos funcionários da empresa é realmente uma boa estratégia de manter clientes felizes, e, mesmo sem o Vaqueiro, tivemos um dia muito agradável.
Primeira parada, para pegar a embarcação, uma tagarela doida puxa papo no banheiro e, inicialmente, até que fui simpática, afinal, a figura parecia ser divertida e acertei em cheio.
Só sei que de repente, nós 2 genuinamente paulistas, estávamos com mais 2 paulistas, em plena Maceió. A Cris, que foi a trabalho, não tinha máquina fotográfica e gentilmente nos colocamos ao dispor de registrar os fatos pela quantia módica de R$ 500 a hora. Rimos muito, ela prometeu pagar de alguma forma, mas melhor nem perguntar como!
Acabamos também aceitando o Marquitos no grupo de paulistas, mesmo ele sendo de outra cidade. Aliás, nem sei mais dizer donde ele é, porque o bichinho diz que mora em Goiania, mas vive de avião para cima e para baixo, curtindo finais de semana pelo Brasil afora.
Estava tão divertido o percurso e a beleza que nos cercava era tanta, que eu entrava em transe toda hora. Piorou o transe quando aportamos na beira do Rio São Francisco, quase cruzando com o mar. Uma alagoana me deu uma prova de queijadinha e eu pirei de vez, quase que comprei todo o estoque. É a melhor queijadinha que já comi, jamais vou esquecer a textura macia e o sabor. Será que foi a emoção do encontro do Rio com o Mar? Nem sei, mas cada segundo ali tinha um sabor diferente, inusitado e estonteante.
Sem preguiça, fui com a Cris e o Marquitos até a beira da praia, não há como descrever a emoção. Era como se fosse uma miragem aquela areia limpíssima e aquela água toda transparente quebrando na areia e lá ao longe as águas calmas do Velho Chico apaziguando as ondas do mar.
Sem mais palavras:
Viajei com você. Linda narrativa! Um pedaço do nosso Brasil cheio de encantos.
ResponderExcluirBelas fotos, minha vó ia adorar ouvir sobre o Velho Chico, pois ela bebeu dele, banhou-se, lavou-se e cresceu em torno dele enquanto morava à sua margem, em Pernambuco, antes de se retirar do nordeste pra cá. Ainda vou conhecer!
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